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Presidente do CVG-RS fala sobre o papel do seguro de vida no período de reconstrução

O Rio Grande do Sul enfrentou no mês de maio a maior catástrofe de sua história, quando enchentes assolaram quase todos os municípios gaúchos e milhares de famílias tiveram perdas materiais e pessoais. Os Corretores e as seguradoras mobilizaram e reforçaram suas equipes de trabalho para prestar o melhor atendimento aos segurados. E diante desse contexto de catástrofe climática, o presidente do CVG-RS, Jean Figueiró, participou do programa Espaço Jurídico na manhã de sábado, 15 de junho, na Rádio Bandeirantes de Porto Alegre (RS). Na pauta da entrevista, que foi conduzida pelo jornalista Gerson Anzzulin, o seguro de vida no período de reconstrução.


O presidente do CVG-RS iniciou sua fala ressaltando que comparado ao setor de ramos elementares (de propriedades), o segmento de seguros de pessoas tem apresentado índices pequenos de sinistralidade. Profissional com mais de 30 anos de atividade no mercado segurador e com ampla vivência do setor, Jean, que é Corretor de Seguros, fez uma análise mais abrangente dos acontecimentos que assolaram a população gaúcha e argumentou que tragédias em grande escala fazem as pessoas refletirem e pensarem mais na proteção da vida, até porque devido a questões culturais o brasileiro é um povo reativo e não preventivo.


Na sua avaliação, a falta de aculturamento securitário contribui significativamente para que grande parte da sociedade fique desprotegida. “Infelizmente no Brasil muitos ainda enxergam o seguro como um custo e não como um investimento. Entretanto, sempre que acontece algo que afeta muita gente existe um despertar impactante para a proteção. Estamos em um momento de reconstrução, mas, ao mesmo tempo a população está tomando consciência do quanto poderiam ter sido minimizados os prejuízos se tivesse sido priorizada a necessidade de possuir seguros dos seus patrimônios”, afirmou.


Ao ser questionado por Anzzulin sobre a devida importância do seguro de vida e quais são os benefícios que ele pode proporcionar aos consumidores, Jean respondeu que os produtos da carteira vida despertarão nas pessoas a consciência, pela proteção que ele oferece: “imagine uma família que perdeu a casa nas enchentes e ainda houve o falecimento do principal provedor de receita da família. A importância desse seguro é que ele proporcionará a essa família recomeçar suas vidas, reconstruindo-as, reestabelecendo a vida econômica”.


Nesse quesito, Jean fez questão de destacar que no contexto da sociedade brasileira ainda existe um mito referente ao seguro de vida de que ele é direcionado apenas para a cobertura de morte: “devemos destacar as importantes coberturas de invalidez parcial u total definitiva, doenças graves, despesas médicas hospitalares, invalidez temporária, assistência funeral”.


Após um comentário do entrevistador a respeito da amplitude de coberturas que o seguro de vida pode oferecer, citando como exemplo o caso específico da tragédia provocada pelas enchentes, o presidente do CVG-RS listou os benefícios que o produto pode disponibilizar aos segurados: “a cobertura básica é a morte por qualquer causa (inclusive a decorrente destes fatos climáticos), e também existe a cobertura adicional de óbito por acidente, a cobertura adicional de invalidez, e ainda existem outras como as doenças graves por exemplo.” Por isso é extremamente importante dispor da proteção de um bom seguro, contratado através de um Corretor especialista, que muito auxiliará em despesas pós catástrofe. “São muito amplas as possibilidades de coberturas quando é realizado um seguro bem elaborado”.


Quando Anzzulin perguntou a respeito do aperfeiçoamento do seguro de vida e de quais são as novidades mais significativas referente ao produto nos últimos tempos, Jean respondeu que o setor vivencia uma construção excelente no que se refere a coberturas adicionais. Entretanto, ele demonstrou otimismo quando abordou a possiblidade da comercialização do seguro de vida universal, que está aguardando a regulamentação da Resolução 344/16 do CNSP. Esse novo produto é composto por um capital de risco e um capital de acumulação. “A regulamentação havia sido prometida para o primeiro semestre de 2024, mas isso ainda não ocorreu. O seguro atenderá a todas as camadas sociais da população. Além de assegurar proteção, o produto forma uma poupança, podendo ser uma alternativa para diversificar investimentos. Quem precisar poderá fazer resgates parciais e ainda continuará com o seguro em vigência”.


Ao final da entrevista, o dirigente do CVG-RS também falou da agenda que a entidade está programando para os próximos meses para levar ao mercado segurador eventos que proporcionem a disseminação do conhecimento, bem como o diálogo e a interação entre os diversos profissionais que compõem o setor. “Realizamos mensalmente o Conexão do Saber, que consiste num encontro presencial em que expoentes da área de seguro de vida palestram e dialogam com corretores e executivos de seguradoras. Esses encontros têm sido riquíssimos em termos de conteúdos, que são conduzidos por convidados especiais que possuem muita didática em suas explanações”, finalizou Jean.