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Presidente do SINCOR-RS destaca a maior catástrofe da história do RS no "Seminário Seg News de Riscos Climáticos"

Em 20/7, a Agência Seg News promoveu um importante seminário sobre Riscos Climáticos, com a participação de especialistas do mercado de seguros, entre eles o presidente do Sincor-RS, André Thozeski.


O evento contou com palestras que contribuíram para indicar propostas voltadas para a prevenção de perdas relacionadas às catástrofes e aos riscos climáticos, inovações financeiras, como a criação de Títulos de Resiliência em Mudança Climática (CRD) e a necessidade de ter cláusulas de alagamento, enchentes e inundação na cobertura básica dos seguros residenciais e empresariais.


André Thozeski iniciou sua apresentação destacando que o governo gaúcho classificou a situação como “a maior catástrofe climática da história do estado". De acordo com ele, “em várias cidades, no período entre 27 de abril e 2 de maio, chegou a chover de 500 a 700 mm, correspondendo a um terço da média histórica de precipitação para um ano, e em muitas outras a precipitação ficou entre 300 e 400 mm.


Dados do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostram que as chuvas de maio levaram 14,2 trilhões de litros de água para o lago Guaíba, volume que equivale a quase metade do reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A precipitação excessiva afetou a maioria do território estadual.”


Durante a palestra, relatou as principais ocorrências no período das enchentes, enfatizando que o volume de chuva no mês de maio bateu todos os recordes históricos:


- Na capital, a estação meteorológica convencional de referência climatológica da cidade, localizada no bairro Jardim Botânico, acumulou 539,9 mm, superando a marca de 447,3 mm de setembro de 2023 - acrescentou.


O presidente do Sincor-RS informou que a Confederação Nacional de Municípios (CNM) estimou que as enchentes causaram prejuízos de 4,6 bilhões de reais nas cidades, e a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) classificou a catástrofe como o maior sinistro do setor de seguros provocado por um único evento na história do Brasil, com mais de 3,88 bilhão de reais em pedidos feitos por segurados até 23 de junho.


Ao mencionar a participação do mercado de seguros para indenizar as perdas com a tragédia, André Thozeski explicou que, além de prorrogar os prazos de vigência e para pagamentos e boletos aos clientes, pedido pelo Sincor-RS, as companhias se estruturaram para atender à alta demanda de solicitação de indenizações, em parceria com os corretores de seguros. No entanto, a tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul alertou para um fator que deve ser considerado como imprescindível para o atendimento às necessidades dos segurados. Ou seja, as coberturas oferecidas pelo mercado não são suficientes para atender e cobrir as exposições aos riscos de determinadas regiões como a do RS…


Durante o seminário, o presidente do Sincor-RS advertiu que diversas propriedades atingidas pelas enchentes (em grande parte imóveis residenciais, pequenas e médias empresas) não terão seus prejuízos indenizados porque não existe cobertura para alagamentos, enchentes e inundações disponíveis em valores que cubram, efetivamente, os danos. Ele afirmou que o Sincor-RS já está empenhado junto aos órgãos representativos do setor (Susep, CNseg…) para que mundanças nas apólices sejam feitas. “Precisamos cobrir alagamentos, enchentes e inundações nas garantias básicas das apólices de seguro residencial e empresarial”, frisou o presidente do Sincor-RS. No final de sua palestra ele confirmou o reagendamento do BRASESUL (Congresso Sul Brasileiro dos Corretores de Seguros) para os dias 20 e 21 de março de 2025.


Fonte: Agência Seg News